Decorreu, em Amesterdão (Países Baixos), a Conferência Fast-Track Cities 2023, na qual marcaram presença as investigadoras do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), Maria João Novais e Joana Pinto da Costa.
No âmbito da estratégia “Porto, Cidade sem Sida”, cada uma das investigadoras apresentou dois posters: Maria João Novais levou à conferência os temas “A timeline of HIV epidemic response in Porto, Portugal” e “A view into mpox awareness within Gay, Bisexual and other Men who have sex with Men (GBMSM) born in Portugal and born abroad” e Joana Pinto da Costa apresentou, por sua vez, os temas “Revision of a national guideline for HIV testing – a proposal from the Porto Fast-Track City” e “Implementation of a peers’ education training course: challenges and lessons learned in Porto”.
Durante a conferência, as Fast-Track Cities – cidades que se propõem a acabar com a epidemia VIH/Sida – partilharam as suas experiências e práticas implementadas na aceleração das respostas para o VIH/Sida, a tuberculose e as hepatites virais. O Porto não ficou de fora e partilhou também algumas das sua experiências e desafios.
O ISPUP é conselheiro técnico e científico do consórcio responsável pela implementação da estratégia “Porto, Cidade sem Sida”, iniciativa que se insere no projeto internacional Fast-Track Cities – “Cidades na via rápida para acabar com a epidemia VIH” nas grandes cidades.
A cidade do Porto é uma das subscritoras da Declaração de Paris – assinada em maio de 2017, juntamente com Cascais e Lisboa – para reduzir o estigma de infeção pelo VIH e atingir a discriminação zero, através do cumprimento das metas 90-90-90, definidas pelas Nações Unidas para o VIH/SIDA (ONUSIDA). As metas pretendem que 90% das pessoas que vivem com o VIH saibam que estão infetadas; 90% das pessoas que sabem que estão infetadas estejam em tratamento e que 90% dos indivíduos em tratamento tenham a infeção controlada.