Pediatric Pain in the Generation XXI Birth Cohort: a clinical perspective on population-based data from childhood to early adolescence

Data da prova: 29 de maio
Horário: 14h00
Local: Aula Magna (Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Presidente do Júri: Henrique Barros – Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Arguentes: José Silva – Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
André Graça – Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
Vogais: Maria João Marques, Liane Silva, Raquel Lucas e Carla Lopes

No próximo dia 29 de maio de 2025, às 10h00, a estudante do Programa Doutoral em Saúde Pública, Vanessa Gorito, defenderá a sua tese de doutoramento, intitulada Pediatric Pain in the Generation XXI Birth Cohort: a clinical perspective on population-based data from childhood to early adolescence, orientada por Raquel Lucas e coorientada por Inês Azevedo.

Resumo:

A dor pediátrica representa um desafio médico frequentemente mal compreendido, subdiagnosticado e subtratado. Comités e organizações têm intensificado os seus esforços para melhorar a compreensão, avaliação e gestão da dor na população pediátrica a nível mundial.

Dada a sua considerável prevalência na população pediátrica, a dor exerce um impacto significativo na vida das crianças, sendo as condições de dor crónica um dos principais contribuintes para a carga global de doença. Uma compreensão abrangente do desenvolvimento dos perfis de suscetibilidade à dor durante a infância e dos seus potenciais determinantes pode permitir a estratificação do risco de dor crónica na população, para além da identificação de etiologias orgânicas.

Elucidar a epidemiologia da dor pediátrica é o primeiro passo na reformulação da experiência global da dor. No entanto, os dados de seguimento a longo prazo permanecem limitados e inconclusivos, restringindo assim a nossa capacidade de modificar a trajetória da dor crónica e dos comportamentos associados.

Portanto, a utilização de grandes estudos prospetivos de base populacional apresenta uma oportunidade única para caracterizar a dor experienciada ao longo da primeira década de vida. Esta abordagem facilita a identificação precoce de crianças que exibem uma propensão aumentada para desenvolver fenótipos de dor ao longo da vida.

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