Participaram neste estudo pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, que foram, em algum momento da sua vida, utilizadoras de drogas (injetáveis e não injetáveis).
Incluiu indivíduos a quem foi diagnosticado o VIH pela primeira vez, nos cinco anos anteriores ao recrutamento, ou pessoas seronegativas que realizaram o último teste para o VIH nos 12 meses anteriores à data da entrevista.
Todos os participantes foram recrutados nas equipas de Tratamento (ETs) das regiões Norte e Centro de Portugal Continental e em dois Hospitais da cidade do Porto: o Hospital de São João e o Hospital Joaquim Urbano.
Na avaliação inicial, foram entrevistados 303 utentes, 80 (26%) diagnosticados com a infeção VIH há menos de cinco anos e 223 (74%) seronegativos.
A coorte pretendeu identificar os fatores epidemiológicos que continuam a favorecer a epidemia, bem como a forma em que diferem entre os utilizadores de drogas com VIH positivo e VIH negativo.
Os resultados obtidos no âmbito do estudo visam fornecer informação com potencial para modificar estratégias e políticas de saúde pública.