O conceito não é novo, mas ganhou relevância, nos últimos anos, devido à emergência/reemergência de zoonoses – doenças que são transmitidas dos animais para os humanos – e que colocam em causa a saúde pública.
Exemplos recentes são a COVID-19, o SARS e as resistências a antibióticos, mas também há exemplos de doenças transmitidas por vetores como o dengue, a febre do Nilo Ocidental, o Ébola ou a Hepatite E.
A abordagem “One Health” tem sido reconhecida como eficaz para combater os problemas de saúde pública complexos e sistémicos, que resultam da interligação entre os humanos, os animais e os ecossistemas.
Este laboratório multidisciplinar concentra os seus esforços na produção de evidência científica em oncologia animal e comparada, na monitorização do uso de antimicrobianos na produção animal e na redução de consumos com vista à mitigação da resistência antimicrobiana.
Além disso, trabalha na vigilância de doenças zoonóticas e no desenvolvimento de métodos de diagnóstico e descoberta de novos patógenos de interesse zoonómicos.
Atualmente tem 3 linhas de investigação ativas:
Ao adotar a perspetiva da “Uma Saúde”, este laboratório assume uma enorme relevância social, ao contribuir para o avanço do conhecimento científico na área da prevenção e controlo de zoonoses (mais de 70% das patologias emergentes são zoonóticas, como a COVID-19) e também na área da oncologia.
Contribui para a luta contra a emergência de resistências antimicrobianas em colaboração com a Direção Geral de Alimentação e Veterinária e Associações Nacionais de setores da produção.
Através da colaboração ativa das suas três linhas de investigação, o laboratório compromete-se com o melhor do esforço da sua equipa para contribuir positivamente para a saúde das pessoas, dos animais e do ambiente.