Miguel Rocha trabalha no GAT como enfermeiro de saúde sexual, investigador em saúde pública e gestor de saúde.
Concluiu a licenciatura em enfermagem em 2008 e especializou-se em enfermagem de saúde pública em 2014. Está inscrito no Programa Doutoral em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, no âmbito do qual investiga o fenómeno do chemsex, um subconjunto de uso sexualizado de drogas prevalente entre homens que fazem sexo com homens. A investigação visa compreender de forma abrangente a cena do chemsex em Lisboa de 2010 a 2024 com abordagem multimétodos. Recorrendo à Lisbon Cohort of MSM e dos inquéritos europeus sobre homens que fazem sexo com homens na internet, a investigação procura explorar prevalência, incidência, fatores associados e resultados de saúde do chemsex, em particular a seroconversão para VIH. Além disso, a investigação irá além do paradigma de risco relacionado ao comportamento do chemsex e explorará as diferenças geográficas nas culturas do chemsex, examinando suas variações quanto às preocupação com o uso de drogas e na utilização de cuidados de saúde e redução de danos entre os praticantes de chemsex nas capitais europeias.