Apesar disso, as estratégias para a sua prevenção e gestão permanecem limitadas, tanto porque o surgimento e a progressão destas doenças resultam da interação de múltiplas causas não totalmente compreendidas, como porque muitas doenças não dispõem de tratamentos farmacológicos efetivos.
Este grupo dedica-se especificamente ao estudo da epidemiologia da dor musculoesquelética crónica e da fragilidade óssea na população geral ao longo da vida. Estende também esta abordagem às interfaces com a investigação clínica em reumatologia e a imagiologia, à saúde ocupacional e escolar, e, em última análise, às políticas públicas de saúde.
O laboratório pretende compreender as relações entre diferentes dimensões do desenvolvimento musculoesquelético ao longo da infância e da adolescência (qualidade óssea, postura sagital e dor musculoesquelética) e perceber de que forma estas podem prever a saúde musculoesquelética na vida adulta.
Pretende ainda estimar o efeito de diferentes fatores, desde a história clínica aos contextos psicossociais, nas trajetórias de dor musculoesquelética, com especial atenção aos sintomas persistentes ou recorrentes que não têm causa identificável. Desta forma, espera-se poder contribuir para a identificação das pessoas mais suscetíveis à incorporação de experiências adversas relacionadas com a dor musculoesquelética e que poderão beneficiar mais de uma gestão precoce desta dimensão fundamental do sofrimento físico.