ISPUP participa em cimeira da OMS para discutir novas políticas para o envelhecimento saudável

Decorreu, nos dias 10 e 11 de outubro, em Lisboa, o “Regional Summit on policy innovation for healthy ageing in the WHO European Region”, um evento da Organização Mundial da Saúde (OMS), coorganizado pela Direção Geral da Saúde, em Portugal.

Esta cimeira reuniu representantes governamentais, académicos, especialistas das mais diversas áreas, representantes da sociedade civil e de organizações profissionais e outros parceiros de relevo, com o propósito de discutir e impulsionar a inovação no desenho de políticas que promovam o envelhecimento saudável da população.

Enquanto Centro Colaborador da OMS, o ISPUP marcou presença neste evento, com a participação dos investigadores Ana Isabel Ribeiro, Carla Lopes e Patrícia Padrão e Romeu Mendes.

Carla Lopes moderou um painel sobre estilo de vida ativo e dietas saudáveis, do qual fizeram parte Ana Isabel Ribeiro, que falou sobre como é envelhecer em zonas gentrificadas e as implicações na prática de atividade física e nos hábitos alimentares – “Ageing in gentrifying neighborhoods: implications for diet and physical activity” – e Patrícia Padrão, que abordou um conjunto de intervenções, do ponto de vista da nutrição, para prevenir o declínio cognitivo – “Nutrition-based interventions to prevent cognitive decline”.

Romeu Mendes esteve ativamente envolvido na organização deste evento, enquanto consultor da OMS para a “Special Initiative on Noncommunicable Diseases and Innovation”.

Ao longo destes 2 dias, os participantes tiveram ainda oportunidade de debater e contribuir para os outros tópicos associados ao envelhecimento das populações, tais como:

• Criar ambientes propícios ao envelhecimento saudável;
• Perspetivas sobre o envelhecimento: como pensamos, sentimos e agimos;
• Cuidados de longo prazo integrados e centrados nas pessoas nas comunidades;
• Cuidados de qualidade e equidade: um plano para promover um envelhecimento saudável;
• Promoção de uma vida ativa e de dietas saudáveis;
• Os profissionais dos cuidados de saúde;
• Enquadramento e monitorização de dados para a Década do Envelhecimento Saudável das Nações Unidas;
• Desafiar falsos conceitos que impedem políticas eficazes de financiamento da saúde para uma população a envelhecer;
• Apoiar e salvaguardar os cuidadores informais; e
• promover a saúde e a literacia digital.