A ISPUP Edições é a editora do ISPUP criada com o propósito de colocar à disposição dos profissionais de saúde e do público em geral diversos conteúdos didáticos, desenvolvidos por investigadores do ISPUP, com elevada qualidade científica e pedagógica.
Através da publicação de livros e de relatórios de cariz científico, pretende-se promover o desenvolvimento do ensino e da investigação científica em saúde pública em Portugal.
As publicações disponíveis enquadram-se em áreas como a alimentação, doenças não transmissíveis e saúde e bem-estar ao longo do ciclo de vida.
A parentalidade, outrora aceite como uma obrigação natural, é hoje uma escolha mais autónoma. Contudo, as pressões sociais que recaem sobre mulheres e homens no momento de serem pais tornam a vivência desta experiência ainda mais desafiante. Por permanecerem enraizadas conceções tradicionais sobre a divisão do trabalho, que atribuem ao homem o papel de provedor da família e à mulher o papel de cuidadora, a parentalidade mantém-se como um acontecimento que pode acentuar desigualdades de género, nas esferas do trabalho pago e não pago.
O presente Livro Branco estuda este impacto na vida profissional e pessoal dos pais e mães, assim como no seu bem-estar e, de forma a contextualizar e melhor compreender estes resultados, analisa as políticas adotadas de apoio à parentalidade, em Portugal e vários países europeus. Pode descarregá-lo gratuitamente aqui.
“A demografia é o estudo da população humana. A demografia é uma disciplina por si só, mas ela é também uma ferramenta ancilar de muitas ciências sociais e humanas, desde a geografia, passando pela história, economia e sociologia, até à saúde pública e à epidemiologia.”
Este livro tem como objetivo promover e reforçar o conhecimento dos conceitos, métodos e problemáticas em torno da população, visando alcançar uma audiência alargada, uma vez que a demografia é uma ferramenta de análise de alunos e profissionais de vários ramos científicos. É um trabalho que resulta da experiência pedagógica adquirida pela investigadora Ana Isabel Ribeiro enquanto docente de Demografia no Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (Porto, Portugal) e na Universidade Agostinho Neto (Luanda, Angola), onde lecionou demografia a profissionais e investigadores de saúde pública, com diversos backgrounds, incluindo médicos, enfermeiros, engenheiros, geógrafos, nutricionistas, psicólogos, entre outros.
O livro divide-se em 11 capítulos e pretende fornecer uma visão teórica e instrumental da ciência da população. Todos os capítulos começam com a exposição de conceitos e teorias demográficas e terminam com a quantificação da dinâmica e do estado da população, através da aplicação de métodos matemáticos sob a forma de exercícios práticos. Pode consultar e descarregar o livro completo AQUI.
O projeto FOCACCia, desenvolvido no período de 2018-2021, avaliou na população portuguesa a exposição a aditivos alimentares e contaminantes resultantes do processamento dos alimentos e dos materiais que entram em contacto com os alimentos. Neste âmbito, a pensar no consumidor e em todos os profissionais de saúde, foram construídos dois manuais (um folheto e um e-book) que ficam agora disponíveis para consulta.
No e-book encontra-se sumariada a informação obtida da literatura bem como os resultados originais do projeto FOCACCia, estimando a exposição e as principais fontes de aditivos alimentares (edulcorantes e outros aditivos), de contaminantes do processamento dos alimentos (acrilamida, aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos) e de contaminantes derivados da embalagem e de outros materiais que entram em contacto com os alimentos (bisfenol A e ftalatos).
No manual são apresentados resultados da avaliação do risco para a saúde da população portuguesa associado à exposição a edulcorantes, aminas heterocíclicas, acrilamida, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e bisfenol A. Por fim, o e-book inclui um capítulo final onde se apresentam alguns resultados relacionados com a associação entre a exposição a padrões alimentares com mais aditivos e contaminantes e aspetos de saúde cardiometabólica e cognitiva.
No folheto, de uma forma mais visual, encontram-se os principais resultados deste projeto, assim como mensagens práticas para serem utilizadas no dia a dia pelos consumidores.
Este ebook apresenta os resultados de um estudo desenvolvido pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), pretendendo constituir uma avaliação crítica do impacto da pandemia de COVID-19 no rastreio, diagnóstico e tratamento do cancro.
O trabalho inclui uma revisão da literatura, análises quantitativas descritivas, de informação da rotina assistencial no Serviço Nacional de Saúde, e um estudo qualitativo, com profissionais e representantes de doentes, de onde resultaram recomendações para recuperação dos potenciais atrasos provocados pela pandemia de COVID-19 e adaptações inovadoras a reter.
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Este e-book apresenta uma visão geral sobre o desenvolvimento dos comportamentos do apetite durante a infância, os seus principais determinantes e efeitos na saúde.
Foi desenvolvido tendo por base evidência científica produzida a partir de dados da coorte GERAÇÃO XXI e foi desenvolvido por uma equipa de investigadores e profissionais de saúde com interesse e motivação nesta temática.
O e-book tem como objetivo orientar os pais e cuidadores no sentido de os auxiliar a reconhecer, respeitar e responder aos sinais de fome e saciedade da criança. São apresentadas diversas estratégias para os ajudar a compreender melhor estes sinais e formas alternativas de responder às características individuais da criança. Outros públicos-alvo, como profissionais de saúde, podem encontrar neste e-book evidência que suporte algumas recomendações sobre comportamentos alimentares infantis.
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Desde a viragem do século que tem ganho força, pelo menos nos países de rendimento elevado, um consenso alargado sobre a importância da utilização de coleções organizadas de amostras biológicas humanas e dados associados, também conhecidas como biobancos, na investigação epidemiológica e em saúde. Esse consenso tem sido acompanhado por um investimento importante no sentido de promover essas estruturas, tidas como fundamentais para a produção de conhecimento inovador sobre os processos de doença e saúde.
Em Portugal, apesar da existência de vários biobancos e redes de biobancos em diferentes fases de implementação, o fenómeno é ainda relativamente incipiente. A visibilidade pública destas estruturas é reduzida, bem como a discussão sobre as suas implicações éticas e sociais, que são complexas e não se encontram ainda totalmente compreendidas.
Tendo isso em conta, o ISPUP reuniu, em fevereiro de 2018, um conjunto de personalidades com percursos e saberes diversificados para discutirem sobre a realidade dos biobancos em Portugal, os benefícios que eles anunciam e os múltiplos desafios que trazem consigo. As suas reflexões são apresentadas nesta publicação, que resulta de uma das primeiras, senão mesmo a primeira, discussão pública multidisciplinar sobre os biobancos e o que deles poderá esperar a sociedade no nosso país.
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O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) organizou, pela primeira vez, o concurso “Saúde Pública em Fotografia”. 2019 foi o ano escolhido para o lançamento deste primeiro repto à comunidade.
Com o objetivo de fomentar o interesse pelas diferentes áreas da Saúde Pública, o ISPUP convocou a população a participar neste desafio, através do envio de uma ou mais série(s) composta(s) por 12 fotografias inéditas.
Pretendeu-se aliar a Ciência à Arte, unindo-as em uníssono através da Fotografia, para traduzir visualmente os latos conceitos que definem a Saúde Pública.
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A Rede de Rastreio Comunitária é um projeto, promovido pelo Grupo de Ativistas em Tratamentos (GAT) em parceria com o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) e o Serviço de Imunohemoterapia do Centro Hospitalar de São João. Foi desenvolvida em Portugal tendo em vista a implementação de uma rede nacional de rastreio rápido, disponibilizado em organizações de base comunitária que trabalham com os grupos-chave para as epidemias do VIH, hepatites víricas e infeções sexualmente transmissíveis – pessoas que usam drogas, trabalhadores do sexo, homens que têm sexo com homens (HSH) e migrantes de países de elevada prevalência. Procura também recolher e reportar dados que permitam a vigilância epidemiológica destas infeções, complementando desta forma a intervenção do sistema formal de saúde e, em simultâneo, assegurar referenciação adequada e acompanhamento das pessoas com resultados reativos para os serviços do Serviço Nacional de Saúde.
Este relatório contextualiza o aparecimento da Rede de Rastreio na situação atual da epidemia de cada uma das infeções e do rastreio de base comunitária em Portugal e resume o trabalho desenvolvido até abril de 2016.
Pode encontrar mais informação sobre o projeto em www.redederastreio.pt.
O relatório pode ser consultado, em formato digital, aqui.
Pode ser enviado pelo correio ou levantado no ISPUP ou na sede do GAT. Para mais informação, por favor contacte secretaria@ispup.up.pt ou info@redederastreio.pt.
Neste documento, da autoria de investigadores do ISPUP e coordenação conjunta do ISPUP e do Centro de Investigação em Saúde Ocupacional da Universidade Pompeu Fabra (Barcelona), é descrito o contexto socio-laboral português na sua relação com a saúde, com especial atenção às condições de trabalho e aos principais problemas de saúde resultantes do contexto laboral. O principal objetivo da reunião deste largo espectro de informação proveniente de diversas fontes é contribuir quantitativamente para a definição e avaliação das políticas de saúde e segurança no trabalho em Portugal.
O livro pode ser consultado, em formato eletrónico, AQUI, podendo, também, ser enviado pelo correio ou adquirido na Secretaria do ISPUP.
Da autoria da jornalista Cláudia Pinto e com coordenação editorial do ISPUP, além de dar a conhecer as estatísticas atuais da prematuridade, comparando Portugal com outros países e revelando as atuais tendências, este livro conta com a colaboração de mães e pais e de profissionais de saúde que contactam diariamente com esta realidade em unidades de neonatologia de hospitais da região do grande Porto.
Quais os desafios dos médicos neonatologistas, enfermeiros, psicólogos, e outros profissionais que lidam com a prematuridade diariamente? De que forma a família integra este grupo que vive dia a dia a prematuridade? Como estão organizados os serviços? A resposta a estas e outras questões poderão ser encontradas neste livro.
Parte do valor da obra reverterá para a Associação Pais Prematuros e XXS – Associação de Apoio ao Bebé Prematuro, de forma a apoiar os projetos dirigidos a pais de crianças prematuras.
O livro pode ser enviado pelo correio ou adquirido na Secretaria do ISPUP.
O Projeto GERIA fornece importantes informações sobre as principais características do ar interior, seus poluentes e edificado que têm influência na qualidade dos ambientes interiores e possível influência na saúde e bem-estar dos seus ocupantes. Tendo em consideração a relação entre a qualidade do ar interior (QAI) e a vulnerabilidade respiratória encontrada no Projeto GERIA, as recomendações propostas constituem orientações que pretendem conduzir à melhoria da saúde e qualidade de vida dos idosos residentes em estruturas residenciais para idosos (ERPI). Estas recomendações estão publicadas neste e-book direcionado para as instituições de cuidados a idosos, particularmente as ERPI.
O Capítulo ‘Síntese das Conclusões e Recomendações para a Melhoria na Saúde Respiratória em Equipamentos Residenciais para Pessoas Idosas’ sugerem-se recomendações práticas a implementar pelas ERPI para promoção de um melhor ambiente interior quer ao nível da QAI, conforto térmico e ventilação/renovação do ar dos espaços interiores. A equipa de investigação do Projeto GERIA agradece a todos os participantes neste estudo, bem como aos profissionais e idosos residentes em ERPI e a todas as instituições sociais, de ensino e investigação que tornaram realidade este estudo.
Este projeto foi financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FTC) PTDC/SAU-SAP/116563/2010 e SFRH/BD/72399/2010 e pelo Programa Operacional Fatores de Competitividade (COMPETE) do Quadro de Referência Estratégico Nacional para Portugal 2007-2013.
Clique aqui para fazer o download do livro.
Este guia prático de alimentação teve por base resultados da coorte Geração 21, assim como evidência científica já existente e pretende ‘numa viagem da mesa à horta’ promover o contacto das crianças e pais com a fruta e os hortícolas, incluindo as crianças no processo de produção, compra, preparação e confeção dos mesmos, de modo a incentivar o seu consumo.
O objetivo é que seja um guia prático, útil para pais, mas também pessoas e instituições que acompanhem crianças destas idades.
O livro do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) intitulado ‘Da mesa à horta: Aprendo a gostar de fruta e vegetais’ está disponível AQUI para leitura online e para download AQUI.
Este relatório foi realizado com informação recolhida no âmbito da coorte Geração 21 (Coordenador Científico: Henrique Barros), desenvolvido no Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, no âmbito do projeto ‘Hábitos alimentares em crianças em idade pré-escolar: uma abordagem longitudinal para identificar os determinantes e os efeitos na composição corporal’ (PTDC/SAU-ESA/108577/2008) (Investigadora Principal: Carla Lopes).
O ‘Relatório Consumo Alimentar e Nutricional de Crianças em Idade Pré-Escolar’, de onde advêm os resultados que originaram o livro ‘Da mesa à horta: Aprendo a gostar de frutas e vegetais’, está disponível para consulta AQUI e para download AQUI.
O estudo EMIS (European Men who have Sex with Men Internet Survey) realizou-se em 38 países da região europeia da Organização Mundial de Saúde (OMS), tendo sido o maior inquérito alguma vez dirigido a Homens que têm Sexo com Homens (HSH), tanto em número de participantes (cerca de 180 000), como em número de países e idiomas envolvidos (25). Em Portugal, o EMIS foi coordenado pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) e pelo Grupo Português de Ativistas sobre Tratamentos VIH/SIDA (GAT)
O EMIS tinha como objetivo conhecer o acesso ao teste e à prevenção do VIH dos homens gays e outros homens que têm sexo com homens e descrever os seus conhecimentos sobre a infeção pelo VIH, infeções sexualmente transmissíveis, comportamentos sexuais e uso dos serviços específicos relacionados com a infeção pelo VIH, entre outros. O uso da mesma ferramenta de recolha de dados nos 38 países permitiu a produção de dados comparáveis e necessários para o planeamento das estratégias de prevenção do VIH dirigidas a esta população.
Em Portugal, o recrutamento realizado através das redes sociais online, blogs e divulgação em eventos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero) e em locais de socialização homossexual permitiu recolher informação de 5187 homens que se identificaram como HSH. Os distritos de Lisboa, Porto e Setúbal foram aqueles com maior participação. Apesar da maioria dos participantes ter nacionalidade portuguesa, a amostra englobou cerca de 18% de indivíduos cujo país de nascimento não era Portugal, com predominância de participantes nascidos no Brasil e em outros países europeus. A idade média dos participantes foi de 32,3 anos, com mais de metade da amostra a reportar níveis de educação altos. Quase 70% dos indivíduos identificaram-se como homossexuais ou gays.
Este relatório apresenta os resultados nacionais do estudo EMIS, está disponível aqui e a versão em papel pode ser enviada pelo correio ou levantada no ISPUP.
A obra resulta do desafio lançado pelo Observatório Nacional das Doenças Reumáticas (ONDOR) a um grupo de peritos, no sentido de fazerem uma reflexão sobre o estado da arte, transmitindo perspetivas futuras relativamente a diversos temas na área da reumatologia. O objetivo passa por proporcionar uma atenção contínua ao impacto das doenças musculoesqueléticas em Portugal.
O resultado está à vista e reúne o contributo de especialistas de diferentes áreas como a reumatologia, a medicina geral e familiar, a saúde pública, a economia da saúde, a sociologia, a saúde ocupacional, bem como representantes da sociedade civil.
Após a publicação d’O Estado da Reumatologia em Portugal, um documento publicado em 2010 que consistiu numa extensa revisão de um amplo espectro de informação quantitativa sobre a carga das doenças reumáticas em Portugal, o Observatório decidiu avançar para um enquadramento multidimensional à patologia musculoesquelética que resultou no livro que será agora apresentado.
O ONDOR
O Observatório Nacional das Doenças Reumáticas é um projeto que resulta de uma parceria entre a Sociedade Portuguesa de Reumatologia e a Faculdade de Medicina do Porto. Tem como missão proporcionar uma atenção contínua aos problemas da reumatologia portuguesa, nomeadamente na sua inserção na reumatologia internacional, de modo a produzir informação de qualidade, a diferentes níveis de especialização, destinada tanto aos clínicos como aos decisores em saúde, e até ao público em geral.
O conjunto de atividades que constituem a função do Observatório compreende a recolha e o tratamento de informações de rotina, recorrendo ao largo mas desordenado espectro das estatísticas de saúde, demográficas e sociais publicadas em Portugal e por organizações internacionais, mas também a produção de informação a partir da colaboração com as entidades prestadoras de cuidados de saúde.
O livro pode ser enviado pelo correio ou adquirido na Secretaria do ISPUP.