1. Institut national de la recherche agronomique (INRA), France
2. Agrotechnology & Food Innovations, The Netherlands
3. Institut National de la Santé et de la recherche médicale (INSERM), France
4. The University of Leeds
O projeto HabEat engloba 11 parceiros Europeus de 6 países diferentes, numa perspectiva multidisciplinar (psicologia, epidemiologia, ciências comportamentais, nutrição, ciência sensorial), de forma a permitir um avanço fundamental na compreensão de como os hábitos alimentares são formados (e como poderão ser modificados) em lactentes e crianças jovens. Este objetivo será alcançado através de estudos epidemiológicos baseados em coortes populacionais de 4 países e estudos experimentais conduzidos em 6 países, de forma a conjuntamente identificar:
• os períodos críticos na formação/modificação dos hábitos alimentares.
• os principais mecanismos de aprendizagem, o seu impacto relativo a curto, médio e longo prazos e a sua importância de acordo com os diferentes períodos críticos.
• as estratégicas mais eficazes para modificar hábitos, isto é que promovam a mudança de hábitos menos saudáveis para mais saudáveis.
• reações individuais aos mecanismos de aprendizagem e susceptibilidade individual às mudanças.
Adicionalmente, o projeto vai promover a colaboração com um grupo de “stakeholder advisors” (incluindo profissionais da indústria e da saúde) para elaborar recomendações a serem transmitidas aos profissionais de cuidados infantis e pais de diferentes grupos-alvo (particularmente os em maior risco) de diferentes regiões da União Europeia. O projeto HabEat pretende igualmente propor estratégias aos decisores políticos para a promoção de práticas que visem garantir hábitos alimentares saudáveis em crianças jovens, bem como estratégias de intervenção que permitam modificar hábitos alimentares, tendo em consideração as diferenças individuais e as estratégias dos pais face à alimentação das crianças.